11 de agosto de 2020
(Review 378) - The Heart Forger (The Bone Witch #2) - Rin Chupeco
Autor: Rin Chupeco
Editora: Sourcebooks Fire (EUA)
Editora: Sourcebooks Fire (EUA)
Páginas: 503
Ano de Publicação: 2018 (EUA)
Ano de Publicação: 2018 (EUA)
Gênero: Fantasia Juvenil
Saga: The Bone Witch
Valoração: ★★★★★
Goodreads / Amazon / Skoob
Em "The Bone Witch", Tea dominou a ressurreição - agora ela está atrás de vingança.
Ninguém conhece a morte como Tea. Como uma bruxa de ossos que pode ressuscitar os mortos, ela tem o poder de tirar a vida... e devolvê-la. E ela terminou seu exílio auto-imposto. Seu coração está em vingança, e agora ela possuí tudo o que precisa para comandar o poderoso daeva. Com a ajuda destes animais terríveis, ela pode finalmente se vingar da realeza que a ofendeu - e tirou a vida de seu único amor verdadeiro.
Mas há aqueles que conspiram contra ela, que usariam o poder sombrio de Tea para seus próprios fins nefastos. Porque você não pode matar alguém que nunca pode morrer...
A guerra está se formando entre os reinos, e quando a magia negra está em jogo, ninguém está seguro.
The Heart Forger é a segunda parte da trilogia The Bone Witch, uma fantasia de bruxas com inspiração na cultura filipina que apresenta como protagonista a bruxa de ossos Tea Pahvali, uma jovem necromante que depois de acidentalmente ressuscitar seu irmão, Fox Pahvali, no dia do velório dele, se vê banida de seu vilarejo e imersa em um novo mundo, repleto de requinte, cultura, tradição, poder e conspirações.
Se The Bone Witch se caracterizou por seu ritmo pausado, onde a trama toda se viu centrada na trajetória de Tea como asha, suas aulas, seu convívio com outras como ela e a aceitação de seu grande poder e missão, em The Heart Forger temos uma trama de mais impacto, onde Tea já está ciente de quem é, e agora decide embarcar em uma caçada por justiça, atrás dos três perigosos rebeldes Sem Rosto que ameaçam a paz dos reinos.
Em The Bone Witch conhecemos uma Tea bem jovem, ingênua. Em The Heart Forger alguns anos se passaram, Tea já está instruída, está mais astuta e mais madura e já sabe que não pode confiar em qualquer um. Ela conseguiu criar vínculos intensos de amizade e lealdade, e em meio à isso também descobriu o verdadeiro amor, mas o grupo agora terá que atravessar reinos distantes e rivais, em busca da verdade que pode salvar a vida de Mykaela, a bruxa de ossos tutora de Tea.
Minha opinião:
Esse segundo livro foi superior à primeira parte. Apesar de ser um livro grande, de quase 500 páginas, senti a leitura bem mais fluída. O leitor já está imerso no universo mágico e oriental apresentado por Rin Chupeco na primeira parte e a gente já consegue entender melhor muitos conceitos ao redor de Tea e das outras ashas.
O ritmo melhora bastante. Há mais reviravoltas, há surpresas e traições. Temos vilões, e são muitos, e conforme a trama avança a autora vai revelando ao leitor mais verdades sobre a própria Tea e consegui finalmente enxergar a protagonista como a mesma menina sombria que vai narrando a estória anos depois, através de Bard, um garoto escriba.

Um detalhe que gostei demais nesse segundo livro foi a importância que muitos secundários adquirem. Nem tudo fica centrado em Tea e temos tramas paralelas que igualmente empolgam. Adorei acompanhar a estória do irmão de Tea, Fox, e da princesa Inessa, um personagem que evoluiu muito nesse livro e se tornou fundamental no desenrolar da trama.
Temos um romance incrível. Desde o primeiro livro vemos Tea divagando para Bard sobre seu grande amor, mas a identidade do misterioso pretendente de Tea só é revelada no último capítulo do primeiro livro. Nessa segunda parte vemos o florescer desse romance, como o sentimento entre ambos surgiu e eu achei impressionante como Chupeco soube criar um romance tão doce, coerente, adequado e completo. Foi um dos romances mais bem elaborados que já li em fantasia e eu simplesmente me derretia com cada cena deste casal. Valeu a pena esperar um livro inteiro por isso!
A ambientação segue sendo um ponto forte também. Chupeco apresenta um mundo cheio de charme e magia oriental, com costumes e tradições que prendem o leitor e um universo crível. Ela consegue entrelaçar a parte cultural e a parte fantástica com uma maestria ímpar, e tudo se harmoniza na trama. Sabe aqueles livros que dá vontade de a gente ser transportado para aquele universo? Esta trilogia está sendo assim para mim.
Concluindo...
Em resumo, The Heart Forger conseguiu ser uma sequência de trilogia que vale a pena. A trama melhora tornando-se mais ágil e envolvente, os personagens todos evoluem grandemente, a narrativa melancólica e lírica de Rin Chupeco parece transportar o leitor para dentro de sua estória e o bem elaborado final deste segundo livro conseguiu me deixar com as expectativas altas para o desfecho final, onde todas as verdades sobre Tea serão finalmente expostas.
Sua boca parou alguns centímetros da minha, e eu superei o desejo de diminuir a distância. Mas ele parou e me perguntei se havia interpretado mal suas intenções novamente. Mas seus olhos estavam ferozes, famintos, desejosos e um milhão de outras emoções ao mesmo tempo, e eu não conseguia desviar o olhar.
Ele me beijou. À vista dos nobres, à vista do imperador e de quem quisesse ver, sua boca quente contra a minha. Ele tinha gosto de tudo o que eu queria, e ele me beijou como se eu pudesse alcançar seu coração e tirar tudo o que desejava dele.
Continua em:
/https://skoob.s3.amazonaws.com/livros/775497/THE_SHADOWGLASS_1525292642775497SK1525292642B.jpg)

Até a próxima,
Ivy
Oi, Ivy como vai? Me parece um livro de excelência, ainda mais lendo sua resenha. Percebe-se que você se conectou perfeitamente a obra, sinal que ela foi elaborada com maestria. Que bom que a leitura lhe agradou por completo. É tão sublime quando essa conexão acontece, infelizmente às vezes ela não vem. Sua resenha ficou tão bem feita que comove quem a lê, parabéns. Abraço!
ResponderBorrarhttps://lucianootacianopensamentosolto.blogspot.com/
Oie!
ResponderBorrarAdorei a premissa, e como ainda não tive nenhum contato com a cultura filipina, estou muito tentada a acrescentar a trilogia na minha lista. Fico feliz que tenha gostado mais desse volume do que o primeiro, e por ter sido uma leitura fluída, apesar do tamanho!
Beijos,
Fantasma Literário
Oi Yvi, tudo bem?
ResponderBorrarUma história de bruxos inspirado na cultura filipina? Já quero! Adoro narrativas que tem com base culturas totalmente diferentes das nossas. Não conhecia a obra e nem a autora, mas já estou adicionando na minha lista!
Beijos;*
Ariane Reis | Blog My Dear Library.
Oi
ResponderBorrareu gostei do enredo, faz tempo que não leio nada que envolva bruxas, fiquei curiosa com esse pena que é em inglês, que bom que gostou ainda mais dessa leitura e que ela fluiu tranquilamente,
http://momentocrivelli.blogspot.com/