17 de agosto de 2019
(Review 311) - Princesa Mecânica (As Peças Infernais #3)
Autor: Cassandra Clare
Editora: Galera Record (Brasil) / Walker Boooks (USA) / Destino (Espanha)
Editora: Galera Record (Brasil) / Walker Boooks (USA) / Destino (Espanha)
Páginas: 400
Ano de Publicação: 2013 (USA) / 2013 (Brasil)
Ano de Publicação: 2013 (USA) / 2013 (Brasil)
Gênero: Urban Fantasy Juvenil
Saga: As Peças Infernais (The Infernal Devices)
1. O Anjo Mecânico (Clockwork Angel) ✔
2. O Príncipe Mecânico (Clockwork Prince) ✔
3. A Princesa Mecânica (Clockwork Princess) ✔
2. O Príncipe Mecânico (Clockwork Prince) ✔
3. A Princesa Mecânica (Clockwork Princess) ✔
Valoração: ★★★★★
Goodreads / Amazon / Skoob / Saraiva
O terceiro volume da série best-seller As Peças Infernais. Continuação de Príncipe Mecânico, Princesa Mecânica é ambientado no universo dos Caçadores de Sombras, também explorado na série Os Instrumentos Mortais. Neste volume, o mistério sobre Tessa Gray e o Magistrado continua. Mas enquanto luta para descobrir mais sobre seu próprio passado, a moça se envolve cada vez mais num triângulo amoroso que pode trazer consequências nefastas para ela, seu noivo, seu verdadeiro amor e os habitantes do Submundo.
Minha opinião:
A trilogia As Peças Infernais, spin-off de Instrumentos Mortais, escrita pela gloriosa Cassandra Clare já prometia ser emocionante desde as suas primeiras páginas, lá na primeira parte. Ambientada numa Londres vitoriana, o livro traz a história de uma garota misteriosa e um grupo de caçadores de sombras, tentando lutar contra um inimigo bem inteligente e metódico, daqueles de arrepiar o leitor.
Princesa Mecânica é o desenlace da trilogia, um livro que apesar de ter tido seus momentos cansativos, garantiu um final arrebatador, cheio de despedida e esperança, com uma intensidade emocional que facilmente comove em suas últimas folhas.
Cassandra Clare se arrisca bem mais nesta trilogia, e ao se arriscar mais consegue entregar personagens mais intensos, que crescem e evoluem diante dos olhos do leitor, e uma trama cheia de reviravoltas e detalhes que impressiona por sua grandiosidade.
É certo que houveram algumas coisinhas neste desfecho que para mim foram insatisfatórias. Faltou respostas sobre algumas dúvidas que tinha, houve explicações que me pareceram surreais demais, houve acontecimentos que achei um pouco forçados e algumas mortes careceram de emoção, mas, não dá pra negar que essa é uma das melhores trilogias de fantasia urbana que já li e isso é dizer muito levando em conta o quanto leio de fantasia.
Essa trilogia tem tantos pontos fortes que é fácil esquecer qualquer falha eventual que encontremos no caminho.
Uma ambientação marcante, cheia de detalhes. Personagens fortes, determinados, vivendo conflitos e dramas intensos, vários arcos em uma mesma trama, e uma trama principal cheia de mistério e surpresas.
O triângulo amoroso, que a gente facilmente torce o nariz só de imaginar que tem, aqui funciona com perfeição. O trio formado por Tessa Gray, Jem Carstairs e Will Herondale realmente funciona. É impossível torcer por apenas um, é duro decidir por um. Tanto Jem como Will são heróis mas também falíveis, são fortes mas sensíveis, ambos os garotos me conquistaram à sua maneira, e ambos me emocionaram por suas decisões, sua bravura e sua lealdade.
Lealdade. A trilogia das Peças Infernais retrata sem dúvidas uma história sobre amizades firmes e inabaláveis, sobre uma união que nem a dor e nem a própria morte podem apagar. O que mais amei em encontrar nestas páginas foi a lealdade que se visualiza em cada personagem e atitude.
Como já disse, essa é uma trilogia cuja magia reside em apresentar vários arcos diferentes, vários conflitos experimentados pelos muitos personagens. São tantas histórias, conflitos e receios, tantas dores para curar e lembranças para compartilhar de cada personagem que o leitor ao longo da história vai criando carinho por cada secundário, desejando conhecer o desfecho até mesmo do mais ausente dos personagens.
Pra quem leu a série principal, Instrumentos Mortais, é sempre fascinante reencontrar sobrenomes já conhecidos, mas desta vez em novas caras. E até mesmo matar a saudade de personagens já queridos e conhecidos da série principal como Magnus Bane.
Não dá pra falar muito sobre a trama sem soltar spoiler dos livros anteriores, a história toda é tão amarradinha que revelar um pequeno detalhe pode frustrar toda a emoção de um conflito inteiro, por isso acho melhor dizer nada sobre o que ocorre, apenas garantir que vale a pena ler e conhecer essa grande trilogia de Cassandra Clare, mesmo se você não gostou de Instrumentos Mortais.
Princesa Mecânica é o que esperava de um grande desfecho, faz rir e faz chorar, emociona pela intensidade, e consegue encerrar cada arco e cada pontinha solta. Alguns detalhes não me convenceram completamente, mas isso é muito pouco se comparado ao grande trabalho feito por Cassandra Clare ao longo dos 3 livros. A ambientação é interessante e envolvente, e os personagens, bem desenvolvidos por sua autora, deixam sua marca no coração de cada leitor. Uma trama cheia de ação, reviravoltas e boa dose de romance e drama, que me torna cada vez mais uma admiradora da talentosa Cassandra Clare.
Princesa Mecânica é o desenlace da trilogia, um livro que apesar de ter tido seus momentos cansativos, garantiu um final arrebatador, cheio de despedida e esperança, com uma intensidade emocional que facilmente comove em suas últimas folhas.
Cassandra Clare se arrisca bem mais nesta trilogia, e ao se arriscar mais consegue entregar personagens mais intensos, que crescem e evoluem diante dos olhos do leitor, e uma trama cheia de reviravoltas e detalhes que impressiona por sua grandiosidade.
É certo que houveram algumas coisinhas neste desfecho que para mim foram insatisfatórias. Faltou respostas sobre algumas dúvidas que tinha, houve explicações que me pareceram surreais demais, houve acontecimentos que achei um pouco forçados e algumas mortes careceram de emoção, mas, não dá pra negar que essa é uma das melhores trilogias de fantasia urbana que já li e isso é dizer muito levando em conta o quanto leio de fantasia.
Essa trilogia tem tantos pontos fortes que é fácil esquecer qualquer falha eventual que encontremos no caminho.
Uma ambientação marcante, cheia de detalhes. Personagens fortes, determinados, vivendo conflitos e dramas intensos, vários arcos em uma mesma trama, e uma trama principal cheia de mistério e surpresas.
O triângulo amoroso, que a gente facilmente torce o nariz só de imaginar que tem, aqui funciona com perfeição. O trio formado por Tessa Gray, Jem Carstairs e Will Herondale realmente funciona. É impossível torcer por apenas um, é duro decidir por um. Tanto Jem como Will são heróis mas também falíveis, são fortes mas sensíveis, ambos os garotos me conquistaram à sua maneira, e ambos me emocionaram por suas decisões, sua bravura e sua lealdade.
Lealdade. A trilogia das Peças Infernais retrata sem dúvidas uma história sobre amizades firmes e inabaláveis, sobre uma união que nem a dor e nem a própria morte podem apagar. O que mais amei em encontrar nestas páginas foi a lealdade que se visualiza em cada personagem e atitude.
Como já disse, essa é uma trilogia cuja magia reside em apresentar vários arcos diferentes, vários conflitos experimentados pelos muitos personagens. São tantas histórias, conflitos e receios, tantas dores para curar e lembranças para compartilhar de cada personagem que o leitor ao longo da história vai criando carinho por cada secundário, desejando conhecer o desfecho até mesmo do mais ausente dos personagens.
Pra quem leu a série principal, Instrumentos Mortais, é sempre fascinante reencontrar sobrenomes já conhecidos, mas desta vez em novas caras. E até mesmo matar a saudade de personagens já queridos e conhecidos da série principal como Magnus Bane.
Não dá pra falar muito sobre a trama sem soltar spoiler dos livros anteriores, a história toda é tão amarradinha que revelar um pequeno detalhe pode frustrar toda a emoção de um conflito inteiro, por isso acho melhor dizer nada sobre o que ocorre, apenas garantir que vale a pena ler e conhecer essa grande trilogia de Cassandra Clare, mesmo se você não gostou de Instrumentos Mortais.
Concluindo...
Princesa Mecânica é o que esperava de um grande desfecho, faz rir e faz chorar, emociona pela intensidade, e consegue encerrar cada arco e cada pontinha solta. Alguns detalhes não me convenceram completamente, mas isso é muito pouco se comparado ao grande trabalho feito por Cassandra Clare ao longo dos 3 livros. A ambientação é interessante e envolvente, e os personagens, bem desenvolvidos por sua autora, deixam sua marca no coração de cada leitor. Uma trama cheia de ação, reviravoltas e boa dose de romance e drama, que me torna cada vez mais uma admiradora da talentosa Cassandra Clare.
"Quero que sejas feliz e que ele seja feliz. E, ainda assim, quando atravessares o altar, para se unir a ele para sempre, estarás caminhando em cima de uma trilha invisível formada pelos pedaços do meu coração, Tessa. Daria a minha vida por qualquer um de vocês dois. Daria a minha vida pela felicidade de vocês. Eu acreditava que quando você dissesse que não me amava, meus sentimentos fossem esfriar e terminariam desaparecendo. Porém, não foi assim. Eles seguiram crescendo, cada dia. Te amo mais desesperadamente neste momento do que te amei antes, e em uma hora sei que te amarei ainda mais".
"A vida era algo incerto, e havia alguns momentos que eram dignos de se recordar, gravar na memória para poder recuperá-los mais tarde, como uma flor guardada entre as páginas de um livro, para poder admirar e contemplar de novo".
Cassandra Clare nasceu em uma família americana no Teerã, Irã, e passou parte de sua infância viajando pelo mundo com sua família. Pelo fato de que sua família viajava muito, ela encontrou familiaridade no livros, e estava sempre com um debaixo do braço.
Após a faculdade, Cassandra viveu em Los Angeles e Nova York, onde trabalhou em várias revistas de entretenimento e tablóides. Ela começou a trabalhar em seu romance YA, Cidade dos Ossos, em 2004, inspirada na paisagem urbana de Manhattan. Passou a dedicar-se em tempo integral à escrever fantasia.
Cassandra atualmente reside em uma antiga casa vitoriana em Nova York com sue noivo, seus gatos e lotes e lotes de livros. A série Mortal Instruments é semrpe citada em várias listas de best-sellers.
Web Page Oficial: https://www.cassandraclare.com/
Oi, Ivy tudo bem? Que resenha maravilhosa. Eu já ouvi muitos comentários positivos dessa obra, no entanto eu não tive oportunidade de lê-lo. Parece uma obra espetacular. Eu gosto de ler fantasias, apesar de não ser o gênero literário de minha preferência. Abraços!
ResponderBorrarhttps://lucianootacianopensamentosolto.blogspot.com
eu já tentei ler os livros da Cassandra mas eu não consegui, tentei 3 vezes e as 3 vezes eu não consegui engrenar, acho que eu sou uma doida porque todo mudo ama ela menos eu, choremos hahahahaha
ResponderBorraramei sua resenha Ivy, adoro vir aqui pegar umas dicas! <3
Oi, Ivy!
ResponderBorrarEsse livro não foi o meu favorito da trilogia, mas eu gostei muito de como fechou tudo. Ansiosa pela história dos descendentes deles.
Beijos
Balaio de Babados
Oi
ResponderBorraraté hoje só li o primeiro da serie principal preciso ler os outros livros, e também quero ler essa trilogia, que bom que gostou apesar de ter tido momentos cansativos.
http://momentocrivelli.blogspot.com
Oi Alice,
ResponderBorrarSó falta essa trilogia para eu finalizar todos os livros da série, sim eu comecei tudo errado kkkkk.
Mas não me arrependo, pois estou curiosíssima para ler esses.
Que bom que foi satisfatório no geral.
Bjs e um bom fim de semana!
Diário dos Livros
Conheça o Instagram
Oi, Alice!
ResponderBorrarEu sou um pouco suspeita para falar dessa trilogia ou da série Instrumentos Mortais, porque eu AMO de paixão. Jace é um personagem muito importante pra mim e que tenho uma ligação especial. Então, nem preciso falar que amei As Peças Infernais, né? <3 Chorei no final e sinto muita saudades da trama toda.
Beijinhos,
Galáxia dos Desejos
Oie.
ResponderBorrarEngraçado que eu amo As Peças mas acho os Instrumentos insuportaveis.
Chorei e ri com esse livro. Não sei se hoje teria o mesmo impacto, mas eu amei de verdade e fico feliz que também tenha gostado. É excelente.
Beijos.
Fantástica Ficção
Oi, que resenha legal, nãoconhecia o livro, mas sei que deve ser ótimo a julgar o talento da autora e sucesso que sempre faz. Quero ter a oportunidade de ler e espero que as partes cansativas que você menciona no livro não me destimule.
ResponderBorrarOlá!
ResponderBorrarA Cassandra causa comentários bem diversos nas mídias, mas nunca li nada dela e essa série, mais do a Instrumentos Mortais, me causa mais curiosidade para leitura. Adorei sua resenha!
Beijos,
Blog Diversamente
Ainda não tive oportunidade de ler nada da autora, mas essa série parece muito boa! Vejo muitos elogios sobre ela e o fato dela fazer você rir e chorar, sem dúvidas já me conquista. Espero conhecer em breve!
ResponderBorrarBeijos,
Blog PS Amo Leitura