8 de agosto de 2019
(Review 306) - Fracture (Night School #3)
Autor: C. J. Daugherty
Editora: Atom (USA) / Alfaguara (Espanha)
Editora: Atom (USA) / Alfaguara (Espanha)
Páginas: 374
Ano de Publicação: 2013 (EUA)
Ano de Publicação: 2013 (EUA)
Gênero: Suspense Juvenil
Saga: Night School
1. Escola Noturna (Night School) ✔
2. Escola Noturna: O Legado (Legacy) ✔
3. Fracture ✔
4. Resistance
5. Endgame
2. Escola Noturna: O Legado (Legacy) ✔
3. Fracture ✔
4. Resistance
5. Endgame
Valoração: ★★★★★
Tudo parece vir abaixo...
Allie está furiosa e desorientada. Sente a constante ameaça da presença de um espião infiltrado na Academia Cimmeria. E ela não é a única que se encontra assim: todos parecem estar no limite. Os estudantes não entendem o que está acontecendo, os professores se enfrentam uns aos outros e as regras parece que começaram a perder força.
Quando Nathaniel revela seu plano, a diretora Isabelle deixa de ter controle sobre a academia, e também sobre a Night School e toda a estrutura que a sustenta. O medo invadiu o lugar e a ameaça está próxima. Não se pode confiar em ninguém: nada está à salvo.
Desta vez não apenas Nathaniel representa uma ameaça para os alunos de Cimmeria; eles mesmos já se converteram em suas próprias ameaças.
Minha opinião:
Fracture é a terceira parte da série Night School, uma série que, há 3 anos atrás me fascinou, porém, até então a tinha abandonada já que a Alfaguara, a editora que detinha os direitos de publicação da série em espanhol anunciou que não publicaria os livros restantes e diante do dilema de ler em Inglês ou esperar a que se publicassem em português, acabei deixando a série parada até então. Ao fim, a série também está inacabada em português e até agora a Suma de Letras, editora que publica os livros no Brasil não deu qualquer noticia sobre a publicação dos livros restantes e em espanhol Night School só foi finalizada porque a própria autora CJ Daugherty decidiu tomar cartas do assunto, traduzindo e autopublicando os dois últimos livros em respeito aos milhares de fãs que se sentiram defraudados com a decisão da Alfaguara em cancelar a série. Enfim, diante dessa demora, acredito que mudei bastante como leitora e temo dizer que o que antes me fascinava, hoje já não me fascina tanto.

A trama em si não evolui nesta terceira parte, é pura enrolação no sentido mais literal. O leitor consegue obter algumas respostas nos capítulos finais, porém as mais de 400 páginas são maiormente mais do mesmo. Os personagens pouco mudam, a história estanca e falta emoção nas páginas de Fracture. Nem mesmo o final conseguiu me surpreender. Apesar da narrativa fluída da autora, faltou algo para que a trama funcionasse.
A protagonista Ally continua indecisa e muitas vezes pedante. Eu tento entender que ela é apenas uma adolescente passando por muitas mudanças mas, na maioria das vezes, suas atitudes me irritam. Os outros personagens também possuem seus altos e baixos, e há aqueles que continuo amando enquanto outros me caem super mal. Sylvain, Nicole e Rachel são personagens incríveis, que evoluem e sempre trazem mais emoção à trama. Sylvain apesar de seus erros no primeiro livro consegue se redimir bastante e exala um carisma que conquista o leitor. Por outro lado, seu rival Carter é extremamente irritante, não consigo gostar desse personagem.
Quanto à trama, como já disse, me pareceu ter ficado estagnada em um mesmo ponto. Terminei o livro com apenas duas ou três respostas à mais, situações que poderiam ter facilmente sido esclarecidas no livro anterior.
Concluindo...
Resumidamente, dá pra concluir que Fracture é um exemplo de continuação de série que começou de maneira excepcional e pouco a pouco vai perdendo o brilho, pois mais uma vez estamos diante de uma trama que bem poderia ser facilmente contada em apenas 3 livros, mas sabe-se lá porque foi prolongada sem razão nenhuma. Resta apenas esperar que C. J. Daugherty consiga retomar o bom ritmo na quarta parte da saga, Resistance e consiga terminar a saga deixando no leitor a sensação de ter feito uma leitura válida.
Cristi (C.J.) Daugherty tinha vinte e dois anos quando viu um cadáver pela primeira vez. Embora continuasse a relatar notícias trágicas nos jornais para publicar livros de viagem, ela nunca perdeu o interesse em entender o fascínio que leva algumas pessoas a cometer atos horríveis. E no tipo de pessoas que tenta detê-los. A série Night School é resultado dessa fascinação.

Além de Night School, C. J. também publicou outra bilogia juvenil e escreve thriller e suspense adulto usando seu nome por extenso, Christi Daugherty.
Web Page Oficial: https://christidaugherty.com/
Oi, Alice! Nossa que rolo hein :( Imagina começar a ler uma série e ficar sem saber se vai chegar a terminar, por conta de problemas na publicação? Super chato isso!
ResponderBorrarCaí de paraquedas na resenha e não faço a mínima ideia do que se trata o livro haha. Mas acho um horror esses autores que enrolam e enrolam! Li um livro com esse problema há uns dias atrás, e não entendo qual a necessidade de tornar a história mais longa :( Uma pena mesmo!
Estante Bibliográfica
Oi, Alice
ResponderBorrarEu não leio mais séries que passam dos quatro livros, acho que se tem mais que isso também é querer forçar demais. Antigamente eu adorava tramas com vampiros, high school, sobrenatural que rendiam 10 ou 6 livros, hoje em dia tô fugindo. Pior coisa é esperar tanto pelo livro pra ver que não deu em nada.
Beijo
https://www.capitulotreze.com.br/
Oi, Alice!
ResponderBorrarHoje em dia, eu só começo série de fantasia lendo em inglês porque eu sei que não vão abandonar a publicação.
Pena que a história decaiu, mas ainda temos dois livros pela frente. Espero que melhore
Beijos
Balaio de Babados
Oi, Alice! Eu li os dois primeiros livros de Escola Noturna, e gostei. Mas acredito que, assim como você, se eu for acompanhar a série hoje em dia, não vai ser mais a mesma coisa. Até porque já se passou muito tempo, creio que a Suma nem irá dar continuidade na série. Então, dessa vez, eu passo a dica.
ResponderBorrarBeijos!
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