24 de marzo de 2016
(Review 62) - Los Hijos de Daes
Jorge A. Garrido
Createspace
Libro 3/3 - Saga Ojos de Reptil
348 Páginas
Fantasia / Juvenil
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O jovem Cíos vive finalmente uma época de relativa tranquilidade, como o resto dos habitantes do continente. Porém, essa calma será alterada quando em sonhos recebe uma mensagem de uma pessoa que ele acreditava que nunca mais ouviria falar. Quando desperta, ele não tem certeza se é apenas unicamente um sonho, como os pesadelos que cada noite o atormentam, porém, seja real ou não, Cíos é consciente de que existe um importante assunto que não pode ignorar. E a verdade é que os assuntos pendentes do passado podem trazer grandes estragos ao futuro...
Terceira parte da saga Ojos de Reptil, na qual se resolverão vários assuntos, que poucos no continente conhecem e que deveriam ter sido concluídos há bastante tempo. A pergunta à se fazer agora é: "será tarde demais para reagir?"
Terceira parte da saga Ojos de Reptil, na qual se resolverão vários assuntos, que poucos no continente conhecem e que deveriam ter sido concluídos há bastante tempo. A pergunta à se fazer agora é: "será tarde demais para reagir?"
A saga Ojos de Réptil é um claro exemplo de série que evolui a cada volume.
Se o seu livro inicial - Cautivo de las Tinieblas - em algum ponto teve altos e baixos, a sua sequência - El Murmullo de la Batalla - conseguiu corrigir muitos destas eventuais falhas e agora o desfecho dessa trilogia - Los Hijos de Daes - vem para finalizar com medalha de ouro.
Eu confesso que não esperava tanto desse livro. Talvez sim esperava um ritmo parecido ao seu livro anterior - El Murmullo de la Batalla. Porém, encontrei um excelente trabalho, que conseguiu me prender desde as primeiras páginas e que li em um suspiro, sem sequer notar.
A prosa de Jorge Garrido, desde o seu primeiro livro, evoluiu muito. Em Los Hijos de Daes o autor conseguiu desenvolver diversas tramas que prendem o leitor sem perder o foi da história e sem deixar ritmo decair. Ao contrário de seus livros antecessores, quando o número excessivo de personagens e tramas paralelas terminou deixando algumas partes da trama pesada e confusa, em Los Hijos de Daes o autor parece acertar o ponto exato, e assim dar vida à uma fantástica história que foi uma grata surpresa.
Algo que me encantou neste livro foi como o autor mescla personagens e fatos dos dois livros anteriores de uma maneira completamente nova e sem deixar a leitura pesada. Os velhos demônios do Inframundo voltam junto ao feiticeiro Cóler e seu fiel companheiro, o guerreiro Frel. Ao mesmo tempo, personagens importantes do segundo livro como Saguia e Cíos também se fazem presentes, com novas facetas. Estes dois últimos personagens darão tom ao novo conflito criado em Los Hijos de Daes e por muitos momentos chegaram a surpreender por suas atitudes e reações.
En Los Hijos de Daes, o autor avança à depois da grande guerra entre Fránel e Jávola, e também depois dos eventos de Cautivo de las Tinieblas. A história começa exatamente após um ano que Cóler e Frel salvaram a Felácea e o Inframundo do terrível Talaved.
Acompanhados desta vez por Cíos, que tenta livrar-se de seu vínculo com a deusa Navae e também reparar o grande mal que cometeu libertando aos Hijos de Daes, dragões vermelhos extremamente poderosos e assassinos, os três deverão cruzar as Terras Anheladas (uma espécie de purgatório para as almas dos mortos) em busca da chance de libertar Felácea dos terríveis dragões vermelhos de Daes e ao mesmo tempo combater uma nova ameaça, ainda mais terrível que os Hijos de Daes. Um misterioso cavalheiro com armadura, que salvou a Cóler nas Terras Anheladas, também fará parte desta grande batalha.
Embora a identidade do cavalheiro não haja sido revelada por grande parte do livro, desde sua aparição inicial eu já sabia exatamente de quem se tratava, e foi muito bom notar as mudanças que o autor soube dar à cada personagem, como se eles realmente houvessem amadurecido com o passar dos fatos.
A narrativa está em terceira pessoa e os capítulos se alternam, mostrando os passos de cada personagem, o que confere maior agilidade à trama por não estar tudo focado apenas em um ou dois personagens principais.
Em definitiva, um desfecho de saga absolutamente genial, com um ritmo ágil que não decai em nenhum capítulo. Altas doses de fantasia, ação, batalhas épicas, em um cenário bastante original.


A narrativa está em terceira pessoa e os capítulos se alternam, mostrando os passos de cada personagem, o que confere maior agilidade à trama por não estar tudo focado apenas em um ou dois personagens principais.
Em definitiva, um desfecho de saga absolutamente genial, com um ritmo ágil que não decai em nenhum capítulo. Altas doses de fantasia, ação, batalhas épicas, em um cenário bastante original.

Jorge A. Garrido - É um autor espanhol nascido em 1981. Ao princípio, Jorge nunca se imaginou em uma carreira de letras. Antes disso, foi soldado, mecânico, trabalhou na área de construção civil, foi motorista de táxi, vigilante, mensageiro, e vendia frutos do mar... Certamente esta versatilidade o ajudou a criar um blog, onde publicava primeiramente relatos curtos, até que, 8 meses depois, escreveu a sua primeira obra, Cautivo de las Tinieblas. Ele não parou por aí, e, desde primeiro trabalho se extendeu para uma trilogia: Cautivo de las Tinieblas, El Murmullo de la Batalla e Los Hijos de Daes, estes compõem a trilogia "Ojos de Reptil". Além disso ele publicou um livro de ficção científica: Raken, la ciudad del origen y el olvido.
Oii, tudo bom?
ResponderBorrarEu li sua resenha, mas não entendi muita coisa e acho que peguei muito spoiler! Por nunca ter ouvido falar da saga, mas fiquei curiosa e, com certeza, vou estar procurando pelos outros livros da série *-*
http://resenhaatual.blogspot.com.br/
http://estantedeumafangirl.blogspot.com.br