(Review 2) - A Seleção - De repente, no último livro

23 de julio de 2015

(Review 2) - A Seleção

10507293Título Original: The Selection (Book 1 - The Selection Series)
Autor: Kiera Cass
Editora: HarperTeen
Páginas: 336 Páginas
Lançamento: Abril de 2012
Goodreads
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SINOPSE:


Para 35 garotas, a "Seleção" é a chance de uma vida. Num futuro em que os Estados Unidos deram lugar ao Estado Americano da China, mais recentemente a Illéia, um país jovem com uma sociedade dividida em castas, a competição que reúne moças de dezesseis à vinte anos de todas as partes para decidir quem se casará com o príncipeé a oportunidade de escapar de uma realidade imposta à elas ainda no berço. É a chance de ser alçada de um mundo de possibilidades reduzidas para um mundo de vestidos deslumbrantes e jóias valiosas. De morar em um palácio, conquistar o coação do belo príncipe Maxon e ainda um dia, ser rainha.
Para America Singer, no entanto, uma artista de casta Cinco, estar entre as selecionadas é um pesadelo. Significa deixar para trás Aspen, o rapaz que realmente ama e que está uma casta abaixo da dela. Significa abandonar a sua família e o seu lar para entrar em uma disputa ferrenha por uma coroa que ela não quer. E viver em um palácio sob a ameaça constante de ataques de rebeldes.
Então America conhece pessoalmente o príncipe. Bondoso, educado, engraçado e muito, muito charmoso. Maxon não é nada do que se poderia esperar. Eles formam uma aliança e, aos poucos, America começa a refletir sobre tudo o que tinha planejado para si mesma - e percebe que a vida com que sempre sonhou talvez não seja nada comparada ao futuro que ela nunca tinha ousado imaginar.



RESENHA:

20621342Rainha Ester... esse foi o primeiro nome que lembrei assim que comecei a ler a Seleção. E até o final não deu para esquecer.
A história é muito parecida com a da Rainha Ester da Bíblia, e qualquer um que ler ambos e comparar vai notar todas as semelhanças. Uma moça pobre e de uma casta inferior (a Ester era judia, um povo na época visto como inferior), é selecionada para ser uma das candidatas à Rainha e logo conquista o coração do príncipe (no caso da Rainha Ester foi o coração do rei). A moça é simples, honesta, bondosa, gentil com todos, avessa ao luxo e às jóias, amável. Qualquer semelhança entre a Rainha Ester e a America de Kiera Cass não deve ser mera coincidência.
Vi muitas resenhas comparando essa série com Jogos Vorazes (??), mas a única semelhança que encontrei foi o tal sistema de castas o que é é meio comum até em muitas distopias (Pawn da Aimee Carter segue a mesma regra, por exemplo). Em sua maioria, A Seleção está muito mais para Cinderella do que para a saga de Katniss e Peeta (Jogos Vorazes).
O que posso dizer do livro?
A Seleção é um livro ótimo mesmo, todas as resenhas positivas e as legiões de fãs vorazes da série estão certos, o livro é viciante e a escrita de Kiera Cass conquista o leitor. Kiera escreve de uma maneira que te deixa satisfeita ao terminar o livro mas, ao mesmo tempo tensa à espera da sequência dele.
America é a mocinha, que se apaixonou perdidamente por Aspen, um rapaz próximo da família dela, mas também que é de uma casta inferior. Ela é uma Cinco e ele é um Seis. Ela tem uma mãe enérgica, dominadora, e com a qual está sempre brigando, tem também vários irmãos e irmãs (5 ou 6 se não me engano) e um pai carinhoso e gentil.
A família e America passa muita dificuldade, e por conta disso ela é convencida pela mãe e pelo próprio namorado Aspen à se candidatar para a Seleção, já que as meninas que são selecionadas acabam indo morar no palácio do rei, desfrutando de todo o luxo e requinte e as suas famílias também recebem uma pensão pelo tempo em que a garota estiver ali na competição (o que no caso da família de America viria como uma salvação).
A surpresa vem quando America é realmente selecionada e vai viver no castelo. Convencida desde o princípio de que aquela vida não é para ela, ela só pensa em voltar para casa, mas acaba ficando por causa da ajuda financeira tão importante para a sua família e também porque "a comida do castelo é muito boa".
Qual não é a surpresa de America quando ela começa a ter sentimentos pelo príncipe Maxon? O mesmo que ela julgava ser arrogante e prepotente antes de conhecer. 
America se dá conta de que Maxon é o oposto do que ela supunha e a amizade e a confiança entre eles começa a florescer e ela o desperta para a dura realidade de seu povo que ele sequer tinha conhecimento, já que sabe muito pouco sobre a vida além dos muros do castelo. America vai se tornando sua amiga, conselheira e confidente e logo essa amizade se torna algo mais.
Mas, e o Aspen? Vai deixar America ir assim?
Óbvio que não e com muita personalidade e garra ele também vai lutar por sue amor. 
Fica difícil tomar uma posição e escolher entre um dos dois personagens masculinos. Os dois são personagens fortes e apaixonantes e, embora Aspen tenha sido um pouco orgulhoso no começo, ele vai se redimindo conforme a leitura avança.
Maxon começa incrivelmente bem, um verdadeiro príncipe encantado de contos de fada, depois ele tem algumas atitudes com as quais eu não concordo, mas ao final acaba também se redimindo.
E eu sofro mais é por America mesmo, porque estar no lugar dela não deve ser fácil, ela tem praticamente dois garotos perfeitos e deve escolher um, sem errar.
Tinha horas em que eu pendia para o lado de Maxon, depois queria defender Aspen, e nesse momento estou dividida, eu realmente não sei. Vejo por aí vários blogs com banners dizendo "Team Aspen" ou "Team Maxon". Eu não sei em qual Team estou, acredito que por enquanto estou no Team "Deixa eu pensar mais um pouquinho".
O Maxon é o príncipe, pode ter a garota que quiser, tem todos os privilégios à sua disposição. Mas ele nunca conseguiu nem se apaixonar, e quando America apareceu ensinando coisas que ele jamais saberia e tendo uma sinceridade e honestidade incomuns para ele. 
O Aspen foi alguém que sofreu, de casta inferior, passou fome, dificuldade, nunca teve nada, e o pouco que conseguiu foi diante de muita luta e suor. Como ser injusta e torcer para ele perder a garota que ama?
E é isso!
Basicamente o livro vai narrando a relação de America com ambos os meninos, com as outras selecionadas e as dificuldades e a luta de America para se adequar à um ambiente e à uma vida diferentes da sua criação.
Para tudo muito simples e até clichê, mas a escrita de Kiera é cativante e sabe prender o leitor do princípio ao fim. 
Recomendo esse livro à todos, leiam e tirem as suas conclusões. É um livro curto, fácil de ler, a escrita da autora é tão fluída que as páginas passam sem que a gente perceba. E façam suas torcidas, porque o legal de ler um livro é também sofrer com cada personagem.

Pontuação: 

Um grande beijo e um abraço de urso,

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