21 de septiembre de 2016
(Review 100) - No culpes al karma de lo que te pasas por gilipollas
Laura Norton
351 Páginas
Romance / Chick Lit
Romance / Chick Lit
Se você está lendo essas linhas, é porque o título do meu livro te chamou a atenção.
Te faz recordar à alguém? Te faz pensar em você mesma? E o mais importante: você gostaria de manter o sorriso que te apareceu agora mesmo na cara? Pois essa é a sua novela.
Poderia te contar com mais ou menos detalhes de que vai a coisa toda, para que você fizesse uma idéia: poderia falar sobre a protagonista, Sara, que é muito boa gente, que tem um trabalho muito interesante (ela é plumista, você já ouviu falar?), que ela também é um pouquinho obsessiva e alérgica à surpresas inesperadas... Obviamente, a vida dela complica quando, sua casa se converte em uma espécie de camarote dos irmãos Marx quando na mesma semana chegam para viver com ela o seu pai deprimido, a sua irmã rebelde e o seu excêntrico noivo e, além disso, aparece o namorado da própria Sara, que ela não vê faz algum tempo... Mas o melhor não te contarei porque será melhor ler isso. O único que você necessitas saber é que, desde o título, te garanto algumas horas de hilariante diversão como há tempos você não desfrutava...
Te faz recordar à alguém? Te faz pensar em você mesma? E o mais importante: você gostaria de manter o sorriso que te apareceu agora mesmo na cara? Pois essa é a sua novela.
Poderia te contar com mais ou menos detalhes de que vai a coisa toda, para que você fizesse uma idéia: poderia falar sobre a protagonista, Sara, que é muito boa gente, que tem um trabalho muito interesante (ela é plumista, você já ouviu falar?), que ela também é um pouquinho obsessiva e alérgica à surpresas inesperadas... Obviamente, a vida dela complica quando, sua casa se converte em uma espécie de camarote dos irmãos Marx quando na mesma semana chegam para viver com ela o seu pai deprimido, a sua irmã rebelde e o seu excêntrico noivo e, além disso, aparece o namorado da própria Sara, que ela não vê faz algum tempo... Mas o melhor não te contarei porque será melhor ler isso. O único que você necessitas saber é que, desde o título, te garanto algumas horas de hilariante diversão como há tempos você não desfrutava...
* Esta reseña es parte de la LC organizada por Folloner@s
Eu realmente não sou muito de livros lacrimogênios. Pode ser a história mais linda do mundo, eu realmente fico protelando em ler ou não ler, pois histórias tristes realmente não me animam para nada. Por outro lado, se uma novela promete arrancar gargalhadas do leitor, pode ter certeza, estará apontadíssima na minha lista sim ou sim.
Não sei dizer se tinhas as expectativas mais altas com esse livro ou se realmente não estava no momento certo para essa leitura, mas a verdade é que No culpes al karma por lo que te pasas por gilipollas não funcionou para mim. Alguns livros não funcionam porque sentimos a história incompleta, "falta algo" e essa falta termina não convencendo o leitor. Há outros livros que erram justamente por exagerar, por trazer um excesso de estereótipos e situações inusitadas que, talvez, em uma medida mais moderada, poderia até ter um resultado mais satisfatório. Esse foi exatamente o meu problema com a novela de Laura Norton: o exagero.
No culpes al karma por lo que te pasas de gilipollas nos apresenta a história de Sara, uma garota independente, chegada nos trinta anos de idade, que durante sua adolescência experimentou um amor platônico por Aaron, um garoto popular de seu colégio, que tinha uma banda "Os Humildes" e por quem a garota suspirava e faria qualquer coisa. Um dia, do nada, Aaron simplesmente desaparece da escola.
Com o passar dos anos, Sara esqueceu o fora que levou de Aaron, esqueceu seu amor platônico por ele, e já está em uma vida estável com seu namorado, Roberto. Sara nunca imaginaria que seus caminhos fossem cruzar com os de Aaron após quinze anos sem sequer ouvir falar dele porém, quando sua irmã mais nova anuncia que irá se casar, a família inteira enlouquece pois Lu é assim mesmo, impulsiva. O que Sara não poderia imaginar é que o noivo de Lu é justamente Aaron, o seu amor de infância.
Sara agora deverá lidar com o regresso de seu grande amor à sua vida, deverá aprender a conviver com Aaron e ocultar os sentimentos que começam a aflorar mais e mais à cada dia. Além disso, Sara terá que lidar com as crises entre seus pais, a volta de Roberto (que esteve um ano em Paris), a chegada de Eric, o novo melhor amigo de Roberto que passa a morar com eles e o novo negócio que Sara tanto tem se esforçado para levar adiante. Quando tudo começa a dar errado, Sara deverá decidir se é hora de afrontar certas verdades ou continuar buscando desculpas por seus próprios erros.
"Eu não conseguia ocultar o meu espanto. Eric cantava muito bem e tinha um sotaque mexicano quando se empolgava demais. Sorri para Roberto através do retrovisor.
- Tápame con tu rebozo, llorona, porque me muero de frio... - seguia cantando.
E depois de cantar <<La Llorona>>, cantou <<En el último trago>>. E, à partir dai, Roberto se empolgou e começou a acompanhar o canto. E eu acabei contagiada pelo espirito mexicano e comecei a cantar também. E, ali estávamos os três, em um Fiat 500, no meio de um baita engarrafamento: um viking ruivo, meu namorado, que não via há um ano, e eu, cantando Chavela Vargas. Porque a vida as vezes é assim. Imprevisível e divertida."
Primeiramente, não consegui simpatizar de maneira nenhuma com a protagonista. Acredito que acima da atração por qualquer garoto, tem que estar à frente a amizade e o respeito. Sara deseja Aaron e por muitos momentos durante a trama parece não se importar que Aaron seja justamente o prometido de sua irmã. Algumas atitudes de Sara passam dos limites e, embora não seja tão inocente ao ponto de crer que no mundo não existam pessoas como Sara, ainda não me sinto confortável aceitando que alguém possa agir assim, colocando uma atração física acima de coisas mais importantes, como a lealdade, a amizade, o respeito, a fidelidade, etc.
Os outros personagens me resultaram indiferentes. À exceção de Eric e Roberto, não consegui gostar de nenhum personagem.
Lu me pareceu egocêntrica e narcisista. Aaron é estranho, raro mesmo e suas atitudes são incoerentes. Os pais de Sara e Lu são simplesmente surreais. As situações em que os pais da protagonista se envolvem são até que divertidas, porém, a história não consegue ser crível, na verdade alguns pontos da trama me pareceram completamente absurdos.
A trama, narrada em primeira pessoa por Sara, poderia ter sido muito melhor se a autora não tivesse exagerado nas atitudes dos personagens, se Sara tivesse uma personalidade um pouco diferente do que foi apresentado e se as reações dos personagens não fossem tão surreis. No culpes al karma por lo que te pasas por gilipollas poderia ter sido uma ótima história, porém, o excesso transformou a história em algo forçado, e Sara que poderia ter sido um personagem realmente interessante e engraçado, ao final resultou uma personagem bipolar, insegura e desleal.
Há pontos positivos na novela de Laura Norton.
A escrita da autora prende o leitor, por mais que a história apresente diversas falhas, a maneira como a autora escreve é muito simples e leve. É uma história que se lê rapidamente e que em alguns momentos surpreende com novos fatos que mudam os rumos da trama.
Em suma, No culpes al karma por lo que te pasas por gilipollas, é uma novela que possuí muitas falhas, como o caráter de seus protagonistas que não conseguiram me convencer. Porém, é uma novela que se lê rápido, leve, com uma trama simples e uma narrativa que conseguem manter a atenção do leitor até o fim. Apesar de suas limitações, tem seus bons momentos e funciona bem para desconectar um pouco das preocupações do dia a dia, mergulhando numa leitura bem fácil de acompanhar.
A escritora Laura Norton publicou sua primeira novela no ano de 2014. Especializada em literatura dirigida a mulheres jovens ou chick-lit. Sua estréia foi com No culpes al karma de lo que te pasa por gilipollas, um relato cômico em que a protagonista Sara, passa de uma tranquila existência a viver com seu pai, sua irmã, o noivo desta e o seu próprio namorado que não via há muito tempo. Com sete edições publicadas e já traduzido à outro idioma, a estréia da adaptação no cinema se fará em Novembro de 2016.
Em sua segunda novela, as situações cômicas se fazem mais presentes. Com Gente que viene y Bah, de 2015, apresentou uma historia empolgante em que a protagonista, Bea, volta para casa de seus pais depois de descobrir que seu noivo decidiu abandoná-la por causa de uma famosa apresentadora de TV. De novo, a autora nos apresenta um elenco variado de personagens e situações absurdas e hilarantes.
Web Page Oficial: https://www.facebook.com/lauranorton2014/
Twitter: Laura Norton
Nos Lemos,
Oi Alice, tudo bem?
ResponderBorrarTambém não curto livros com histórias muito tristes, prefiro algo mais leve. Não conheço a autora, mas que pena que a protagonista não é legal e a história possui falhas! Uma pena mesmo!
Bjs, Mi
O que tem na nossa estante
Oi Alice,
ResponderBorrarEu prefiro ler chic-lits do que romances dramáticos, apesar de serem bonitos algumas vezes. Eu não conhecia o livro e nem autora, mas nossa, lado bom que não tenho irmã isso nunca aconteceria comigo HAHAHAHA essa coisa de trazer gente do passado, já me dá calafrios.
Uma pena que a leitura decepcionou. Eu adorei essa segunda capa.
Ótima resenha.
tenha uma ótima quinta
Nana - Obsession Valley
Adorei sua resenha, está bem sincera e detalhada! Admito que não fui muito com a sinopse, mas não julgo sem ler antes!
ResponderBorrarhttp://www.leitorasvorazes.com.br/
Oi Alice,
ResponderBorrarAcho que o pior de tudo é quando a gente não se simpatiza com a personagem principal, pois a leitura fica complicada. O livro não me chamou tanta a atenção, mas não descarto a leitura.
Bjs e uma ótima noite!
Diário dos Livros
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Oi Alice,
ResponderBorrarAcho que vou deixar essa dica passar.
A protagonista me desanimou!
Beijos
http://estante-da-ale.blogspot.com.br/
Até que gostei da proposta do livro, a confusão de seu amor platônico estar se casando justamente com sua irmã poderia render um livro de boas risadas, mas pena que esse não foi o caso :( esse exagero peca bastante, como se ela não se conformasse de ele escolher a irmã ao invés dela, e ainda assim não desistir. Desencana, Sara!
ResponderBorrarxx Carol
http://caverna-literaria.blogspot.com.br/
Parece ser realmente algo leve e rápido de ler. Mas quando não simpatizo com personagens, já era. Não consigo terminar o livro. Tu foi guerreira. A capa é tao fofa.. mas acho que não leria. Exageros são um pé no saco para mim.
ResponderBorrarBeijos,
Monólogo de Julieta
Oi, Alice!
ResponderBorrarMenina, dessa vez passo a dica porque não curti muito a premissa do livro.
Beijos
Balaio de Babados
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Oi, Alice.
ResponderBorrarÉ muito difícil ler um livro que não nos simpatizamos com a protagonista. É uma das piores coisas que existem no mundo literário.
Confesso que não me interessei pela obra.
http://www.revelandosentimentos.com.br/
Apesar da sinopse já ter me pego por ter me feito pensar em alguém relacionado ao tal karma, me desanimou um pouco você não ter curtido, não conseguido se identificar e não simpatizar com a protagonista. Três pontos bem cruciais pra que se vá a frente na leitura de um livro, né?
ResponderBorrarque pena, tinha tudo pra funcionar
beijo
beinghellz.com
Oi, Alice. É tão ruim quando a gente não consegue gostar de um livro. Só pelo fato dele falar de karma, algo que eu realmente não curto muito, já fico com um pé atrás. A protagonista também não parece ser lá essas coisas. Acho que eu simplesmente passo o livro.
ResponderBorrarAbraço, Visite o Leitora Encantada
Oie
ResponderBorrarFiquei curiosa, mas que pena que vc não curtiu tanto assim o livro. Eu quando não gosto da protagonista às vezes é difícil até terminar a leitura.
Beijinhos
http://diariodeincentivoaleitura.blogspot.com.br/