4 de junio de 2020
(Review 360) - Uma noite com Marilyn Monroe (Libby Lomax #2)
Autor: Lucy Holliday
Editora: Harper Collins (Brasil) / Harper Collins (USA)
Editora: Harper Collins (Brasil) / Harper Collins (USA)
Páginas: 307
Ano de Publicação: 2015 (EUA) / 2016 (Brasil)
Ano de Publicação: 2015 (EUA) / 2016 (Brasil)
Gênero: Chick Lit Contemporâneo
Saga: Libby Lomax
1. Uma noite com Audrey Hepburn (A night in with Audrey Hepburn) ✔
2. Uma noite com Marilyn Monroe (A night in with Marilyn Monroe) ✔
3. Uma noite com Grace Kelly (A night in with Grace Kelly)
2. Uma noite com Marilyn Monroe (A night in with Marilyn Monroe) ✔
3. Uma noite com Grace Kelly (A night in with Grace Kelly)
Valoração: ★★★★★
Goodreads / Amazon / Skoob / Saraiva / Cultura
Depois de sair com o cara mais gato do planeta, Dillon O´Hara, Libby Lomax foi obrigada a colocar os pés no chão. Agora ela está mergulhando de cabeça em um novo relacionamento e está determinada a se dedicar mais a Olly, seu melhor amigo, antes da inauguração do novo restaurante dele.
Apesar das boas intenções, Libby acaba se distraindo quando um Dillon arrependido volta à cena, mais irresistível do que nunca. E, quando outra convidada inesperada aparece no desgastado sofá de Libby, ela estaria disposta a qualquer coisa para fazer tudo voltar ao normal.
O problema é que Olly parece ter encontrado outra pessoa para o cargo de melhor amiga, e de repente Libby se vê prestes a perder algo que significa muito para ela. Marilyn pode não ser a melhor pessoa para aconselhá-la, mas talvez ela deva escutar, antes que seja tarde demais...
Uma noite com Marilyn Monroe é o segundo da trilogia sobre a atrapalhada vida de Libby Lomax, em sua ascensão de perdedora total a VIP, sempre contando com a ajuda de algumas amigas muito especiais. Uma série hilária e romântica sobre a amizade entre garotas, para fãs de Sophie Kinsella e Helen Fielding.

Agora a Libby acabou de se decepcionar com o namorado mulherengo, e já entrou de cabeça em uma nova relação que parece nunca ser completa, e quando a Marilyn Monroe aparece no sofá da casa de Libby, escutar os conselhos da diva maior do cinema é um conforto que vai fazer Libby enxergar mais verdades ocultas do que esperava de si mesma e também dos amigos mais próximos dela.
Com o fim da relação com o Dillon, a Libby decidiu focar de vez em sua nova carreira como designer de jóias, ela sabe que tem talento e que precisa se tornar independente. Ela emendou um relacionamento com o Adam, que é uma espécie de sócio do Olly, o melhor amigo da Libby, no restaurante que ele está abrindo. Só que o Adam parece estar escondendo algo, e em um relacionamento onde algo está oculto, as coisas tendem a naufragar.
Por sorte, das experiências ruins Libby sempre vai saindo por cima de alguma maneira, e apesar de ainda se envolver em algumas situações, ao meu ver, excessivamente forçadas e patéticas, a personagem vai amadurecer, mudar e descobrir de verdade quais são suas prioridades.
No meio do caminho nessa jornada toda, ela acaba sacrificando parte da amizade cúmplice que sempre teve com Nora e também com Olly, e com os toques cheios de charme da Marilyn Monroe, a Libby vai passar por uma repaginada no visual, vai refletir sobre solidão, amizade e sorte, e de quebra descobrir o que quer seu coração realmente.
Minha opinião:
Essa segunda parte foi muito melhor do que a primeira parte. O primeiro livro foi morno, achei o personagem da Audrey Hepburn vago, e Libby se metia em confusões absurdas demais, daquelas que deixam de ser cômicas para se tornar bizarras. A autora pecou pelo excesso e Libby parecia até uma caricatura, sempre toda destrambelhada pra lá e pra cá.
Nessa segunda parte a personagem passa por mudanças drásticas. Ela ainda inicia o livro passando por vexames que beiram o surreal, mas aos poucos a autora começa a moldar uma Libby diferente, menos azarada, mais centrada e madura, e principalmente mais dona de sua própria opinião. Libby finalmente tem boca para enfrentar as excentricidades da irmã Cassidy, é menos passiva na relação com a mãe exagerada, e até mesmo com Dillon aos poucos se faz mais dona da situação. Eu achei super bacana a maneira como o romance deles vai caminhando para uma amizade aos poucos, e Dillon foi ganhando o meu carinho nas últimas páginas, pois revelou umas facetas bem inéditas no personagem, e de certa forma, também parece ter passado por uma pequena metamorfose.
Os secundários desse livro são peça chave para tornar a leitura deliciosa. Bogdan, o filho do locador de Libby, é uma figura que dá vontade de abraçar e guardar num potinho. Ele iniciou na trama de maneira bem modesta, sendo apenas um elemento cômico. Mas aos poucos foi se tornando um ombro amigo fundamental para Libby, alguém que ajuda e apóia, e os dois personagens tiveram umas interações ótimas nessa segunda parte.
Claro que tenho que falar também da Marilyn Monroe. No primeiro livro achei o personagem da Audrey um pouco vago demais. Nessa segunda parte achei a Marilyn mais bem desenvolvida. É muito tocante como nas pequenas frases a gente consegue ter um vislumbre da personalidade da Monroe. Eu já li biografias da Marilyn, e há vários momentos nesse livro em que alguns diálogos estão muito de acordo ao que Marilyn pensava de si mesma. É triste em certo ponto porque sabemos que Marilyn foi um exemplo de glamour, mas também de solidão. Ela teve um final precoce e trágico que ficou gravado na memória dos fãs do cinema e a autora aqui soube desenhar o personagem deixando no leitor uma sensação de saudade e nostalgia, uma vontade de também abraçar essa Marilyn e guardá-la num potinho, porque ela reflete parte do brilho e também da fragilidade da saudosa estrela do cinema.
A narrativa da Lucy Holliday melhorou demais. A autora aqui soube dosar as cenas, não exagerou demais, e mostrou um lado mais realista de seus personagens. Alguns momentos na trama me tocaram e roubaram sorrisos.
Libby, Marilyn, Dillon e Bogdan foram meus personagens favoritos e pertence à eles os momentos de ouro. Temos também a melhor amiga de Libby, Nora, que embora tenha mais destaque nesse livro, ainda não se mostrou tão fundamental. Temos a entrada da Tash, a perfeitinha que pinta como rival de Libby em seu interesse amoroso. E, obviamente, temos o Olly, aquele melhor amigo que já dava sinais claros de querer ser algo mais da Libby. Infelizmente achei que o Olly foi pouco explorado nesse livro. Ele é um personagem tão simpático, mas ficou apagado em comparação aos outros personagens masculinos apresentados e só lá perto do final volta a ter extrema relevância. Senti falta de mais momentos dele, e espero que a terceira parte traga o seu final feliz merecido porque estou torcendo horrores por ele e Libby.
Concluindo...
Uma noite com Marilyn Monroe não é o livro para mudar a nossa vida, mas é sim uma leitura gostosa, que faz sorrir e até emociona um pouquinho e faz a gente refletir em certos valores da vida que às vezes ficam em secundário enquanto focamos em nossas ambições e metas. É um chick lit que embora tenha falhado por causa dos excessos nas situações vexatórias vividas pela protagonista, aos poucos foi melhorando e apresentou um final bem escrito, que me deixou ansiosa para conferir a conclusão da trilogia. O legal é que os personagens de maior destaque evoluíram, mudaram e surpreenderam em suas atitudes, e a escrita fácil e calorosa da autora conseguiu apresentar uma Marilyn Monroe consistente que deixa o leitor até com saudade. Vale a pena conferir essa trilogia quem gosta de um romance água com açúcar protagonizado por uma mocinha cheia de falhas, mas também de muita garra e virtudes.
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Lucy Holliday é uma autora britânica que estreeou na literatura com um poema de quatro linhas chamado "The Postman is very good", que ela terminou antes de completar seus 5 anos de idade. Ela curtiu tanto a experiência que desde então não parou mais de escrever. Sua personalidade vibrante fica manifesta em suas próprias obras, sempre divertidas e leves.
Atualmente Lucy vive em Wimbledon, com seu marido e sua filha.
Continua em:
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Atualmente Lucy vive em Wimbledon, com seu marido e sua filha.
Twitter: Lucy Holliday
Até a próxima,
Ivy
Oi, Ivy como vai? Chick-Lit não é um gênero literário que me desperte interesse em ler, mas acredito que seu eu o lesse, acabaria por gostar de a leitura. Ótima resenha. Abraço!
ResponderBorrarhttps://lucianootacianopensamentosolto.blogspot.com/
Oi Ivy
ResponderBorrarComentei na outra resenha que não tenho o menor interesse de ler esse livro e oportunidades não faltaram. O fato de fazer alusão a essas personalidades famosas não me atraem, ainda mais porque são mulheres que eu particularmente não gosto ou não tenho o menor interesse em conhecer. Mas eu espero que a sua experiência com o próximo seja mil vezes melhor, pra fechar com chave!
Beijo
https://www.capitulotreze.com.br/
Olá...
ResponderBorrarAdorei sua resenha!
Acho que esse livro faz exatamente o meu perfil, portanto, vou anotar na minha extensa lista de desejados <3
Bjo
http://coisasdediane.blogspot.com/
Olá, Ivy.
ResponderBorrarQue bom que gostou mais desse segundo. Eu li algumas resenhas falando o contrário que esse foi mais fraco, mas gosto é gosto hehe. Eu gosto muito da proposta dessa série de misturar personagens reais a ficção por isso ainda quero ler um dia.
Prefácio